Com
quê rapidez você se levanta após uma “queda”?
Seu gestor quer saber...Chova ou faça sol, calor ou frio, quem tem boa
resiliência se adapta a qualquer tipo de situação e sabe como “dar a volta
por cima”
Reagir a situações
limites que te jogam no fundo do poço, como perder um emprego, separar-se do
cônjuge ou terminar um namoro são um desafio constante na vida de qualquer
ser humano. Como afirma Kelly Young: “o problema não é o problema. O problema
é sua atitude com relação ao problema”.
Você certamente irá sofrer porque a nós nos foi
ensinado que coisas deste tipo nos provocam dores. Você se afunda em si mesmo
e pode até chegar a afirmar “que está no fundo do poço”.
Para mais, a
sociedade como um todo (pais, amigos, parentes, professores) nos ensina que
acontecimentos ruins como o erro, a falha ou o fracasso também são coisas
horríveis. Mas ninguém nos ensina como aprender com eles e vislumbrar novos
caminhos para nos tornarmos melhores, se as coisas vierem a se repetir.
Imagine-se agora
ocupando um cargo de alta gerência ou superior em uma organização líder de
mercado. Certamente você estará sofrendo pressões, cobranças, sobrecarga de
tarefas, medo de desemprego, entre outras sensações. E como você reage a
isto?
Em qualquer destas
situações acima, citadas apenas como exemplos, iremos reagir de acordo com
nossas crenças e nossos valores. Mas, o que devemos ter em conta, que é pela
mente que iremos perceber tais fatos. E estes fatos irão gerar respostas após
serem “filtrados” pelas nossas mentes.
Portanto, nossas
reações boas ou ruins vão depender de como nossa mente interpreta o evento ou
a situação. E isto é algo individual, ou seja, cada ser humano reage de uma
maneira. Assim sendo, o estresse pode ser compreendido como a forma de se
perceber cada fato ou evento. O que para uns pode representar um risco ou uma
fonte de estresse, pode não ser para outros. O que pode, para uns, representar
um risco em um determinado momento de suas vidas, pode não sê-lo em outro
momento.
A diferença está
em nossa reação. A vivência de algo negativo nos ensina a reagir de forma
diferente e mais serena caso o mesmo evento venha a se repetir, o que faz com
que não tenhamos as mesmas reações. E não iremos tê-las porque nos adaptamos,
nos reajustamos e aprendemos a reagir de forma mais inteligente para não
chegarmos, novamente, “ao fundo do poço”.
Esta capacidade
humana tem o nome de Resiliência. É uma palavra oriunda da Física e definida
como a propriedade pela qual a energia armazenada em um determinado corpo
deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de uma deformação
elástica (Dicionário Aurélio), ou seja, a capacidade de um corpo voltar ao
seu estado normal após ter sofrido uma pressão (deformação) que foi removida.
Em Ciências Sociais, a
resiliência é “uma qualidade de resistência e perseverança da pessoa humana
face às dificuldades que encontra. Em Medicina, é “a capacidade que o
indivíduo tem de resistir, por si próprio ou por medicamentos, a uma doença,
infecção ou intervenção”. Em Biologia, é “a capacidade que a natureza tem de
se reorganizar após passar por uma situação de devastação). Já em Psicologia
é “a capacidade que o ser humano tem em superar situações adversas (perdas,
estresse, crises) com o mínimo de disfuncionalidade no seu comportamento,
adaptando-se ou ajustando-se à nova situação”.
Segundo outros
especialistas, Resiliência atende pelo seguinte significado: “um indivíduo
submetido a situações de crises, estresse ou perdas e que sabe vencer sem
lesões severas (rachaduras) é um resiliente Já aquele(a) que não possui
resiliência é chamado(a) “homem ou mulher de vidro”, que se “quebra” ao ser
submetido a pressões e situações estressantes. A idéia de resiliência pode
ser comparada às modificações da forma de uma bexiga parcialmente inflada: se
comprimida, adquirindo as formas mais diversas e retornando ao seu estado
inicial após a remoção das pressões exercidas sobre a mesma”.
Deste modo, Resiliência é
a capacidade que o indivíduo possui em saber lidar com pressões e situações
difíceis e adversas, sem prejuízo de sua saúde física e de seu equilíbrio
emocional. Quem é resiliente consegue recuperar-se após vencer cada desafio.
E, quanto mais resiliente é a pessoa, menor será o índice de doenças e maior
será seu desenvolvimento pessoal. Resiliência significa equilíbrio entre
tensão e capacidade de lutar, além de servir de aprendizado para estarmos
preparados quando outra situação adversa acontecer. Pessoas resilientes
abrem-se para outro nível de consciência.
Atualmente, várias
organizações têm fornecido ferramentas e treinamentos nesta área, pois aquele
colaborador que não desenvolve a resiliência poderá apresentar queda de
produtividade e desenvolvimento de doenças. Com isto, todos os colaboradores
e líderes terão a oportunidade de aumentar o conhecimento de si mesmos, mudar
suas respostas, tanto comportamentais como emocionais, diminuir a ansiedade e
o estresse frente as adversidades e aumentar sua confiança quando incertezas
se fizerem presentes.
COMO DESENVOLVER E/OU AUMENTAR A
RESILIÊNCIA
• mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não
possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é
confortante e reduz a ansiedade;
• aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação; • praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição; • procurar manter o lar em harmonia, pois isto representa “o ponto de apoio para recuperar-se”; • aproveitar parte do tempo para ampliar conhecimentos, pois isto aumenta a autoconfiança; • assumir riscos (ter coragem), pois não adianta brigar com os problemas mas enfrenta-los para não ser destruído por eles; • tornar-se um(a) “sobrevivente” repleto(a) de recursos no mercado de trabalho;
• usar a criatividade e a imaginação para quebrar
a rotina e mudar seus hábitos para resolver situações imprevistas, adversas e
delicadas;
• transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom e melhor; • apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas); • separar bem quem você é e o que você faz; • permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer para, em seguida, retornar ao seu estado original.
VANTAGENS
O desenvolvimento da resiliência pode
proporcionar ao ser humano as seguintes vantagens:
• permitir nossa reciclagem pessoal através da renovação de nossas energias e da reintegração ou ajustamento à uma nova realidade; • fornecer a oportunidade de curar velhas feridas; • descobrir novas formas de lidar com a vida e de nos organizarmos de modo mais eficaz; • melhor preparação para lidarmos com pressões; • fornecer meios de reduzir pressões desnecessárias, reconhecendo como são criadas e mantidas; • desenvolver a capacidade que cada um tem de se adequar e flexibilizar às situações sem perder seus objetivos. A resiliência fortalece o desempenho mantendo as habilidades e competências necessárias para que o indivíduo continue seu aprendizado, seu desenvolvimento e ascenção de sua carreira profissional. Para Frederic Flach, as características da pessoa resiliente são: • capacidade de aprender; • auto-respeito; • criatividade na solução de problemas; • habilidade em recuperar a auto-estima quando diminuída ou temporariamente perdida; • independência de espírito: autonomia; • liberdade e interdependência; • habilidade de fazer e manter amigos; • disposição para sonhar; • bom senso de humor; • grande variedade de interesse.
Já, para Eduardo Camello, autor do livro “Supere
– A arte de lidar com as adversidades”, são reslientes as pessoas que possuem
uma combinação das seguintes qualidades:
CARACTERÍSTICAS DA PESSOA RESILIENTE
• são bastante confiantes: acreditam em si mesmos
e naquilo que são capazes de fazer;
• gostam e aceitam mudanças: encaram as situações de estresse e adversidades como desafios a serem sempre superados; • têm baixa ansiedade e alta extroversão: são abertos a novas experiências e formas de fazer as coisas. Nunca desanimam: • têm autoconhecimento e auto-estima positivos: conseguem administrar seus sentimentos e suas emoções em ambientes imprevisíveis e emergenciais; • são emocionalmente inteligentes: conhecem suas emoções, sabem administrá-las, conseguem automotivar-se, reconhecem emoções em outras pessoas e sabem manejar relacionamentos; • são altamente criativos: procuram constantemente por inovações. Não se conformam com a monotonia; • dispõem de uma eficaz capacidade de resposta: mantêm altos níveis de clareza, concentração, calma e orientação frente a uma situação adversa.
Comece a prestar mais atenção a você mesmo quando
situações adversas, como um acontecimento do passado lhe trouxer lembranças
amargas ou ser acometido por uma doença ou uma perda, ou ... e você ficar
“para baixo” ou deprimido. Este é o momento que a vida está lhe dando para
saber, realmente, se você é resiliente ou não.
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sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Saiba o que é RESILIÊNCIA .....
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Como negociar um bom emprego !!
Após anos de estudo e
preparação, seja em uma escola técnica, comercial ou em uma universidade, e
mesmo após algum MBA eis você chegando cada vez mais perto da grande verdade:
- E agora, como
negociar um bom emprego? Como devo me preparar? Como agir ante tanta
concorrência?
Certamente você desejará, no
mínimo, três coisas:
1- um salário razoável;
2- uma função onde aplique seu
talento e seus conhecimentos e
3- trabalhar em uma organização
vencedora, de futuro.
Nada mais justo! Afinal, você
lutou para isto!
Só que assim como você com
certeza dezenas, talvez centenas estejam agindo exatamente na mesma direção.
Então a parada não vai ser fácil!
Como enfrentar esta
realidade?
Não! Não desanime! Existe uma
ferramenta que poderá ajudar –e muito – a superar concorrentes e galgar o cume
da montanha. Chama-se negociação, que conceitua-se como a busca
de um acordo mutuamente satisfatório, onde cada parte obtenha um grau ótimo de
satisfação. Satisfação pra você, por conquistar um posto, e à empresa,
por obter um colaborador à altura de suas necessidades.
Então, convém você conhecer
algumas dicas para negociar o seu emprego :
Negociação requer
planejamento
Verifique seu status frente às
exigências do posto. Veja em que aspectos você poderá agregar valor à tarefa
pretendida e como você poderá colaborar com o seu talento para ajudar a empresa
em sua missão. Também observe as variáveis de posto, salário, local onde irá
trabalhar, possibilidade de carreira e desafios a serem vencidos.
Negociação pressupõe
objetivos clarificados
Estabeleça seus objetivos
pessoais em função daquilo a ser negociado (no caso uma posição em uma empresa)
tendo o cuidado de não se afastar dos parâmetros reais da oferta, procurando
sempre valorizar a sua possível participação.
Antes da negociação,
verifique seu status
Não esqueça de proceder a um
check-list dos pontos fortes de sua formação, qual o seu talento específico,
quais habilidades você possui condizentes com a posição que você pretende.
Tenha consciência também de seus possíveis pontos mais fracos. À partir desta
checagem, liste as verificações mais representativas para utilizar no jogo da
negociação, reforçando os pontos fortes e administrando os demais.
Assim você irá para a
entrevista sabendo o que deseja, tendo estabelecido seus máximos e mínimos e
também pronto para expor como poderá colaborar com o esforço da empresa.
Negocie com o foco na
realidade
Charles Handy, autor irlandês,
já dizia que a era do emprego seguro acabou de vez. O nosso destino
profissional está em nossas mãos. Será cada vez mais comum possuirmos três ou
quatro carreiras diferentes ao longo da vida. O principal desafio para os
trabalhadores está em descobrir quais são os seus principais talentos e
aprender a vendê-los – ou seja, negociá-los –(o grifo é meu).
O importante agora é procurar clientes em vez de empregos. (A Era do Paradoxo e
A Era da Irracionalidade, Makron Books).
Na posição de negociador com
seu cliente, possível empregador, muito além daquela de simples candidato, é
importante que você tenha em mente, ao ir para a negociação, algumas regras
básicas bem lembradas pela revista Você S/A :
NÃO DÊ VEXAME. Saiba
o nome e cargo do entrevistador, o local, a data e o horário da entrevista.
VISTA-SE ADEQUADAMENTE PARA
A OCASIÃO. Procure conhecer o perfil da empresa antes, e use essa
informação na hora de escolher roupa, sapato e acessórios. Por exemplo, se você
for fazer uma entrevista para uma empresa de consultoria, é mais indicado que
use o terno completo. Já se for para uma empresa de Internet, pode dispensar a
gravata. De qualquer forma, os fundamentos são eternos. Evite perfumes fortes.
Confirme se a roupa está limpa. Para as mulheres: evitem saias curtas demais,
decotes cavados e tecidos transparentes. Nada de maquiagem pesada. Para os
homens, nada de paletó amarrotado, pastas ou sapatos surrados. Verifique se as
unhas estão aparadas e limpas. A barba deve estar feita.
ADMINISTRE BEM SEU TEMPO. Tente
chegar 10 minutos antes da hora marcada. (Eu estenderia para 30 minutos!)
LEVE CÓPIAS DO CURRÍCULO, anotações
feitas durante a preparação sobre suas competências e objetivos, papel e
caneta. (Ed. abril/2001).
É oportuno lembrar que,
tratando-se de negociação, onde a dimensão tempo é crítica, seu CV deverá ser o
mais direto e objetivo possível, enfocando experiências das mais recentes para
as mais anteriores.
Negociar é trocar
concessões
Ao negociar, tenha em mente
que será necessário oferecer algumas concessões em troca de certos
posicionamentos da empresa, tais como plano de carreira, promoções, benefícios
adicionais e outras inerentes à situação.
Voltando a Charles Handy, vale
considerar sua citação um tanto óbvia, porém sempre atual, de que o
dinheiro não é tudo na vida, pois todos nós temos a responsabilidade de criar
uma sociedade melhor e não apenas maior ou mais rica.
Você estando preparado para
negociar e ciente de suas competências serem adequadas à posição pretendida
junto a seu cliente-empregador certamente não sofrerá daquele mal tão comum aos
demais: a ansiedade desmedida, comprometedora até.
Fique tranqüilo: assuma uma
atitude negociadora, planeje, considere todos os dados e variáveis, hierarquize
estas informações, estabeleça suas margens de negociação e siga em frente, rumo
ao sucesso, com a negociação!
Fonte: http://www.guiarh.com.br/
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Permita-se recomeçar
Quantas vezes ao longo da vida,
você optou por recomeçar? Quantas promessas realizadas no final de mais um ano?
Quantas dietas a começar? Quantos projetos a realizar? Quantas posturas de
comportamento a melhorar?
Pergunte-se quantas vezes você permitiu-se
recomeçar, sem voltar a trás?
Todos somos flexíveis e passíveis a mudanças no
rumo dos projetos, Mas precisamos perguntar-nos onde, no meio desse caminho,
começa o livre-arbítrio, e onde começa a auto sabotagem?
Porque nos agarramos a hábitos tão antigos que
não nos fazem bem, nem às outras pessoas que convivem conosco e arrastarmos
tudo isso por tanto tempo?
Seja em casa, seja no trabalho continuamos com
os mesmos hábitos, literalmente acomodados!
Pergunte-se se você está vivendo essa situação e
reflita.
Para realizar uma verdadeira mudança:
- Precisamos estar certos do que realmente desejamos
Numa reflexão consigo mesmo, identifique suas
reais necessidades, o porquê da mudança, os benefícios para você e para as
pessoas com quem convive;
- Não dê um passo maior do que a perna
Construa projetos pequenos e um de cada vez.
Alcance a máxima dedicação a estas pequenas coisas, coloque toda sua energia e
atenção naquilo que está empenhado em realizar. Desta forma, sua mente estará
focada e sendo sua aliada no processo de criação. Sem ansiedade, você estará no
total momento de agora, prestando atenção em cada passo e produzindo cada vez
mais.
- Ouça e confie em seu mais sábio conselheiro
Quando você está disposto a mudar, muita coisa à sua volta também muda. As pessoas á sua volta notarão diferenças em você e isso o poderá incomodar. Dentre tantos comentários sobre você, siga seu mais sábio conselheiro: seu próprio coração. Fixe seu olhar em suas metas internas e faça o que deve ser feito.
Quando você está disposto a mudar, muita coisa à sua volta também muda. As pessoas á sua volta notarão diferenças em você e isso o poderá incomodar. Dentre tantos comentários sobre você, siga seu mais sábio conselheiro: seu próprio coração. Fixe seu olhar em suas metas internas e faça o que deve ser feito.
- Permita-se cair e levantar
Em todo processo de adaptação, caímos. Como os
bebês que aprendem a andar, e o fazem com muita leveza e naturalidade, assim
nós o devemos fazer. Cair, aprender com a queda, mas acima de tudo levantar e
continuar no caminho. Nada na natureza fica estagnado, tudo está sempre em
constante circulação e crescimento.
- Tenha sempre alegria
Mudanças não precisam estar aliadas a
sacrifícios. Faça o que fizer, faça-o com alegria, trabalhe com afinco, sue a
camisa quando precisar, mas não se esqueça dos períodos de descanso e de
comemorar suas vitórias. É preciso ter alegria enquanto se caminha, não apenas
no final da estrada. Visualize claramente seus objetivos e realize!
Fernanda Lopes é terapeuta holística, palestrante motivacional, escritora
e presidente da ONG - Associação Voluntários da Esperança.
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