Já pensou em trabalhar como organizador de clutter virtual, narrowcaster ou policial de alterações climáticas?
Pois de acordo com uma pesquisa encomendada pelo governo inglês, essas são algumas das profissões do futuro.
A Future of Jobs to Come ouviu 486 especialistas de 58 países em seis continentes para elaborar uma lista de 20 carreiras em alta nas próximas duas décadas.O foco eram as mudanças em tecnologia e ciências, e quais empregos esses avanços poderiam gerar.
Antes alista, no entanto, foi necessário entender qual a realidade do mercado de trabalho em 20 anos.
O mundo em 2030
Os especialistas prevêem que as fontes de energia alternativas, não nucleares, sejam comuns em veículos, casas e escritórios, suprindo de 20% a 40% da demanda nos países desenvolvidos.
O consumo de comida e energia deve aumentar 50% se comparado a 2009, e o de água 30%.
Novidades em tecnologia espacial diminuirão o tempo das viagens e os avanços em tecnologias experimentais levarão a um maior uso do mundo virtual, como hologramas, projeções 3D, televisão 3D e realidade virtual.
Para cada uma dessas áreas há uma gama de oportunidades. As profissões deverão atendem às necessidades de uma população em envelhecimento, com grande demanda pro alimentos e cuidados com a saúde, sem deixar de lado o meio ambiente.
Os cargos listados são uma especulação, é claro – e misturam a realidade com uma boa dose de imaginação - mas ajudariam a viver em um mundo cibernético, seja fornecendo proteção legal ou até aconselhamento para a criação de perfis virtuais.
Os novos empregos que surgirão entre 2010 e 2030
1. Fabricantes de partes do corpo: avanços na ciência tornarão possível a fabricação de partes do corpo avulsas, abrindo campo para fabricação, comércio e reparo dessas partes.
2. Nano-médicos: há um grande potencial para desenvolvimento de aparelhos em nanoescala aplicados em novos procedimentos, que podem transformar os cuidados pessoais. Uma nova nanomedicina será necessária para administrar esses tratamentos.
3. Fazendeiro de seres geneticamente modificados: alguém precisará se especializar nos cuidados de plantas e animais geneticamente modificados.
4. Consultor/gestor do bem estar na velhice: especialistas irão reunir conhecimentos de diversas áreas (farmacêutica, medicina, próteses, psiquiatria entre outros) para ajudar a tratar e cuidar das necessidades da velhice.
5. Cirurgião do aumento de memória: novas tecnologias permitirão a médicos adicionar uma capacidade extra de memória no cérebro.
6. Cientistas para criar uma nova ética: avanços em áreas como clonagem exigem uma nova ética que ajude a sociedade a tomar decisões conscientes. As perguntas não serão mais “podemos fazer isso?” mas sim “devemos?”.
7.Pilotos espaciais, guias de turismo e arquitetos: com o turismo espacial, pilotos,guias e designers serão necessários para construir as moradias no espaço e em outros planetas.
8. Fazendeiros verticais: cidades terão agricultura vertical, regadas hidroponicamente, e exigirão pessoas com habilidades cientificas, de engenharia e comércio.
9. Especialista em reversão das mudanças climáticas: uma nova classe de engenheiros cientistas ajudaria a reduzir ou reverter os efeitos das mudanças climáticas em locais específicos.
10.Reforço de quarentena: Equipes preparadas para conter epidemias. Enfermeiras, para tratar dos enfermos, e seguranças, para impedir a evasão de divisas, são alguns dos cargos necessários.
11. Polícia de alterações climáticas: semear nuvens para gerar chuva já é algo que acontece no mundo. Com o avanço dessas e de outras tecnologias, alguém terá que controlar e monitorar quem pode, e como pode, realizar esse tipo de intervenção na atmosfera.
12. Advogado virtual: cada vez mais detalhes da nossa vida vão para a rede, e especialistas são necessários para resolver disputas legais envolvendo a internet.
13. Controlador de avatar e professor virtual: entre os diversos usos futuros para um avatar (daí a necessidade de se contratar controladores), eles poderiam ser usados para auxiliar ou substituir professor em salas de aula. Assim, alguém que more nos Estados Unidos pode lecionar no Brasil: basta se conectar ao se avatar.
14. Desenvolvedor de veículos alternativos: voadores, nadadores, com materiais e combustíveis diferentes... Alguém precisará pensar nos carros do futuro.
15. Narrowcasters – um trocadilho com “broadcast”. Conforme a mídia se torna mais e mais personalizada, especialistas terão que trabalhar com conteúdo sob medida para indivíduos.
16. Controlador de dados deletados: especialistas encontrarão uma maneira segura de descartar dados sem que estes sejam rastreados.
17. Organizador de clutter virtual: profissional que ajuda a organizar nossas vidas eletrônicas, como e-mail, armazenamento, IDs e aplicativos.
18. Controladores de bolsa virtual/ pregão virtual: assim como aconteceu com os bancos, as transações das bolsas serão cada vez mais virtuais.
19. Assistente social de networking: ajuda aqueles traumatizados ou marginalizados pelo networking.
20. Personal brander: ajudam pessoas comuns a se tornarem uma “marca” pessoal usando, por exemplo, mídias sócias. Que personalidade você projeta via Twitter, blog, etc? Os valores que passa são consistentes com suas metas?
Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/revelados-os-empregos-do-futuro-17012010-2.shl
terça-feira, 26 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Como fazer uma crítica ou reagir a ela?
Como fazer uma crítica ou reagir a ela?
Crítica - "Mas se chegar à conclusão de que aquilo realmente não se aplica a você, se de verdade não encontrar verdade no que lhe foi dito, apenas desconsidere. Não há necessidade de uma reação emocional, se aquilo realmente não lhe pertence, certo? Muitas vezes uma pessoa enxerga em nós algo que na verdade lhe pertence, ou joga sobre nós algo que sente com relação a outro alguém. Como se fizesse a entrega ao destinatário errado"
Algumas perguntas para aquecer este artigo:
- Você acredita em “crítica construtiva” ? Nessa crítica positiva, que pode ajudar alguém a se dar conta de algo? Que pode servir para seu crescimento e melhoria?
- Será que sabemos fazer isso? Será que sabemos criticar?
- Sabemos ser criticados?
Penso que na maioria das vezes nos perdemos e acabamos agindo de forma destrutiva, ao fazer e receber críticas. Não sabemos criticar. Tampouco sabemos o que fazer quando somos criticados.
Com relação a quem critica
Se você acredita que tem algo a dizer a alguém, antes procure prestar atenção às suas papilas gustativas. Se sentir um gosto amargo de fel na sua língua, acredite, talvez você ainda não esteja pronto para exteriorizar a sua crítica. Criticar não é envenenar o mundo!
Quando estamos tomados pela emoção, a crítica se torna nociva. Uma coisa é ter o desejo lícito e genuíno de ajudar alguém a trazer à consciência algo que aquela pessoa não parece perceber. Outra coisa é sentir um desejo, mesmo que secreto ou camuflado, de expor a pessoa, ou fazer com que se sinta mal. Uma crítica nociva vem envolta em um certo prazer, o prazer de provar a sua superioridade ao apontar o erro alheio.
Crítica saudável, no meu entendimento, é aquela que brota da sabedoria pacífica da mente, e que venha, de preferência, envolta na suavidade do coração. Antes de dizer algo a alguém cheque de onde vem as suas palavras. Se elas vierem do calor de suas entranhas, segure-as um pouco dentro de você, até que o fogo se acalme, até que ganhem paz.
Uma crítica saudável deve ser calma, pacífica e amorosa. Fundamentada em argumentos racionais, isenta do fogo das emoções. Deve brotar do desejo genuíno de fazer bem ao outro.
Saiba ser criticado
Agora, se você está do outro lado, se você é o criticado, tente em um primeiro momento apenas ouvir. Como todos nós fomos programados a defender nosso ego a qualquer custo, é natural que brote em você um desejo de reagir defensivamente. Tente conter-se. Apenas ouça o que a outra pessoa tem a dizer. Lembre-se de que você terá, depois, o livre-arbítrio para escolher o que fará com aquelas informações, assim não precisa se adiantar. Escute, pergunte, tente compreender como aquela pessoa formou aquela opinião sobre você ou suas atitudes.
Depois, dê a si mesmo um tempo para processar o assunto. Será preciso acalmar as defesas, tranquilizar-se e reafirmar a si mesmo que você está seguro. Aquelas palavras não têm poder algum sobre você, são apenas palavras. Afaste-se da reação emocional condicionada que o levará a rebater ou negar o que lhe foi dito. Se necessário não responda nada à pessoa no momento em que ela lhe faz uma crítica. Dê a si mesmo um tempo para pensar no assunto.
Quando estiver se sentindo mais centrado, menos emocional, procure então de fato avaliar o que lhe foi dito.
- Existe alguma verdade naquilo? Existe algo que você possa aprender com aquelas colocações?
Seja honesto consigo mesmo.
Se existir algo a aprender com o que lhe foi dito, aprenda! Compreenda que todas as pessoas cometem erros. Não há mal algum em perceber que você poderia ter feito algo melhor do que fez. Se uma pessoa nos aponta um erro que cometíamos sem perceber, a atitude mais coerente seria que lhe agradecêssemos. Não há por que reagir ou ofender-se. Aja com maturidade e serenidade. Agradeça a oportunidade e cresça! Essa decisão com certeza o levará adiante.
Mas se chegar à conclusão de que aquilo realmente não se aplica a você, se de verdade não encontrar verdade no que lhe foi dito, apenas desconsidere. Não há necessidade de uma reação emocional, se aquilo realmente não lhe pertence, certo? Muitas vezes uma pessoa enxerga em nós algo que na verdade lhe pertence, ou joga sobre nós algo que sente com relação a outro alguém. Como se fizesse a entrega ao destinatário errado. Nesse caso, apenas devolva a encomenda. Não há necessidade de se alterar ou agredir a pessoa.
Ouça... Uma reação exagerada da sua parte a uma crítica que você diz ser infundada talvez seja um sinal de que não é tão infundada assim. Pense... se aquilo não tiver nada a ver com você, por quê se incomodar? Você se incomodaria se eu lhe dissesse agora mesmo que você foi absolutamente irresponsável por ter deixado uma zebra amarrada no portão da minha casa? Provavelmente você riria, ou me consideraria um tanto insana e seguiria seu dia.
Assim, preste atenção ao criticar e ser criticado. Se a crítica será a heroína ou a vilã, vai depender exclusivamente de você!
Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/eu_critica.htm
Crítica - "Mas se chegar à conclusão de que aquilo realmente não se aplica a você, se de verdade não encontrar verdade no que lhe foi dito, apenas desconsidere. Não há necessidade de uma reação emocional, se aquilo realmente não lhe pertence, certo? Muitas vezes uma pessoa enxerga em nós algo que na verdade lhe pertence, ou joga sobre nós algo que sente com relação a outro alguém. Como se fizesse a entrega ao destinatário errado"
Algumas perguntas para aquecer este artigo:
- Você acredita em “crítica construtiva” ? Nessa crítica positiva, que pode ajudar alguém a se dar conta de algo? Que pode servir para seu crescimento e melhoria?
- Será que sabemos fazer isso? Será que sabemos criticar?
- Sabemos ser criticados?
Penso que na maioria das vezes nos perdemos e acabamos agindo de forma destrutiva, ao fazer e receber críticas. Não sabemos criticar. Tampouco sabemos o que fazer quando somos criticados.
Com relação a quem critica
Se você acredita que tem algo a dizer a alguém, antes procure prestar atenção às suas papilas gustativas. Se sentir um gosto amargo de fel na sua língua, acredite, talvez você ainda não esteja pronto para exteriorizar a sua crítica. Criticar não é envenenar o mundo!
Quando estamos tomados pela emoção, a crítica se torna nociva. Uma coisa é ter o desejo lícito e genuíno de ajudar alguém a trazer à consciência algo que aquela pessoa não parece perceber. Outra coisa é sentir um desejo, mesmo que secreto ou camuflado, de expor a pessoa, ou fazer com que se sinta mal. Uma crítica nociva vem envolta em um certo prazer, o prazer de provar a sua superioridade ao apontar o erro alheio.
Crítica saudável, no meu entendimento, é aquela que brota da sabedoria pacífica da mente, e que venha, de preferência, envolta na suavidade do coração. Antes de dizer algo a alguém cheque de onde vem as suas palavras. Se elas vierem do calor de suas entranhas, segure-as um pouco dentro de você, até que o fogo se acalme, até que ganhem paz.
Uma crítica saudável deve ser calma, pacífica e amorosa. Fundamentada em argumentos racionais, isenta do fogo das emoções. Deve brotar do desejo genuíno de fazer bem ao outro.
Saiba ser criticado
Agora, se você está do outro lado, se você é o criticado, tente em um primeiro momento apenas ouvir. Como todos nós fomos programados a defender nosso ego a qualquer custo, é natural que brote em você um desejo de reagir defensivamente. Tente conter-se. Apenas ouça o que a outra pessoa tem a dizer. Lembre-se de que você terá, depois, o livre-arbítrio para escolher o que fará com aquelas informações, assim não precisa se adiantar. Escute, pergunte, tente compreender como aquela pessoa formou aquela opinião sobre você ou suas atitudes.
Depois, dê a si mesmo um tempo para processar o assunto. Será preciso acalmar as defesas, tranquilizar-se e reafirmar a si mesmo que você está seguro. Aquelas palavras não têm poder algum sobre você, são apenas palavras. Afaste-se da reação emocional condicionada que o levará a rebater ou negar o que lhe foi dito. Se necessário não responda nada à pessoa no momento em que ela lhe faz uma crítica. Dê a si mesmo um tempo para pensar no assunto.
Quando estiver se sentindo mais centrado, menos emocional, procure então de fato avaliar o que lhe foi dito.
- Existe alguma verdade naquilo? Existe algo que você possa aprender com aquelas colocações?
Seja honesto consigo mesmo.
Se existir algo a aprender com o que lhe foi dito, aprenda! Compreenda que todas as pessoas cometem erros. Não há mal algum em perceber que você poderia ter feito algo melhor do que fez. Se uma pessoa nos aponta um erro que cometíamos sem perceber, a atitude mais coerente seria que lhe agradecêssemos. Não há por que reagir ou ofender-se. Aja com maturidade e serenidade. Agradeça a oportunidade e cresça! Essa decisão com certeza o levará adiante.
Mas se chegar à conclusão de que aquilo realmente não se aplica a você, se de verdade não encontrar verdade no que lhe foi dito, apenas desconsidere. Não há necessidade de uma reação emocional, se aquilo realmente não lhe pertence, certo? Muitas vezes uma pessoa enxerga em nós algo que na verdade lhe pertence, ou joga sobre nós algo que sente com relação a outro alguém. Como se fizesse a entrega ao destinatário errado. Nesse caso, apenas devolva a encomenda. Não há necessidade de se alterar ou agredir a pessoa.
Ouça... Uma reação exagerada da sua parte a uma crítica que você diz ser infundada talvez seja um sinal de que não é tão infundada assim. Pense... se aquilo não tiver nada a ver com você, por quê se incomodar? Você se incomodaria se eu lhe dissesse agora mesmo que você foi absolutamente irresponsável por ter deixado uma zebra amarrada no portão da minha casa? Provavelmente você riria, ou me consideraria um tanto insana e seguiria seu dia.
Assim, preste atenção ao criticar e ser criticado. Se a crítica será a heroína ou a vilã, vai depender exclusivamente de você!
Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/eu_critica.htm
quarta-feira, 6 de abril de 2011
O que é ansiedade afinal?
O que é ansiedade afinal?
Muito se fala sobre a tal ansiedade, mas o que é ansiedade afinal? Para escrever este artigo, saí por aí perguntando às pessoas, e reproduzo abaixo algumas das respostas que obtive:
- É uma agitação interna, um desconforto.
- É uma coisa que se agita no meu estômago.
- É quando eu sinto vontade de sair correndo para fazer algo... só não sei o quê.
- É uma espécie de nervosismo, me dá um tremor.
- É uma coisa que não me deixa em paz, me faz sentir mal.
- É quando eu sinto que algo ruim vai acontecer, mesmo sem saber o que poderia ser.
- É algo que eu sinto quando estou esperando muito por alguma coisa.
- *É um monstrinho caolho que não pára de se mexer
* Ok, eu assumo... esta resposta foi minha mesmo!
Com certeza você já se sentiu ansioso um dia. Você consegue se lembrar da última vez em que se sentiu ansioso? Talvez esteja se sentindo assim agora mesmo.
Bem, pense comigo... dizer que sentimos ansiedade não refresca em nada o nosso entendimento sobre o assunto. O que é ansiedade afinal? Se você observar bem, vai perceber que a ansiedade não é algo que eu possa nomear claramente - um sentimento como a RAIVA, por exemplo. Se estou com raiva, sei exatamente que sentimento é esse. O mesmo com TRISTEZA, CIÙME, INVEJA. Perceba, esses sentimentos são claros para nós, mas a ANSIEDADE é sempre nebulosa, e como não conseguimos de fato tocar seu significado, nos sentimos mais facilmente aprisionados por ela.
É como um véu que cai sobre nós, que atrapalha nossos movimentos, que nos rouba o ar, que cega nossa visão. Logo, o primeiro passo que precisamos dar para nos libertarmos, é retirar o véu e dar uma boa olhada na cara dessa tal ansiedade. Venha comigo, vamos puxar a ponta desse véu juntos e ver o que se esconde lá embaixo?
Bem, dei uma boa puxada e vi claramente um monstro meio caolho, ele tem uns cinco pés que não param de se mexer... e de cada braço saem quatro mãos que ficam o tempo todo a controlar todas as coisas. Ele quer, ao mesmo tempo, praticar cooper, anotar coisas, escrever um livro, digitar um texto no micro, coçar a barriga e apontar o dedo assustadoramente na minha direção por estar expondo-o dessa maneira. Uau... é uma visão e tanto!!!! Assim é a ansiedade, e a primeira palavra que me ocorre para falar do tal monstrinho é a palavra CONTROLE.
A ansiedade está diretamente relacionada à nossa necessidade de ter controle sobre tudo. Queremos ter controle não só do que pensamos, somos e fazemos, mas também controle sobre o que os outros são, pensam e fazem! Queremos ter controle sobre o que vai nos acontecer e, se bobear, queremos ter controle até mesmo sobre o tempo! (Você já percebeu como às vezes sofremos pensando se fará sol ou não no fim de semana?)
Quanto desperdício de energia!
Bem, se fosse só desperdício de energia, até que não seria tão mal... mas o fato de querermos ter controle sobre coisas que não podemos controlar (porque não podemos controlar a vida, certo?) faz com que a gente comece a sentir... MEDO! Funciona mais ou menos assim...
Sara começa a namorar Roberto, que parece bem bacana... Os dois têm saído juntos e se divertido muito, sentem uma afinidade entre eles, riem juntos, simplesmente curtem os momentos a dois... até que recebem um convidado inesperado... um certo monstrinho caolho, cheio de pés e mãos que se movem o tempo todo. O monstrinho faz Sara pensar em todas as coisas que ela quer que aconteçam, e em como ela quer que aconteçam bem rápido... “JÁ”, de preferência!
Então Sara começa a achar que Roberto TEM QUE SER o homem de sua vida.
(perceba, não é que ele possa ser... ELE TEM QUE SER!!!!)
Ela começa a achar que só vai ser feliz se Roberto ficar com ela até que a morte os separe. No mesmo instante em que começa a querer muito isso, passa a querer controlar as situações de vida para que isso aconteça. Começa a observar se Roberto está sentindo o mesmo que ela, e começa a sentir MEDO de que não seja assim. E aquele romance, inicialmente leve e gostoso começa a ficar tingido pelo peso do controle e pelo medo do término. E Sara olha no espelho e vê em si mesma a agitação de mil pés e mãos, querendo agarrar E CONTROLAR o futuro, com MEDO de não conseguir... e a isso chamo de ansiedade.
Nada disso aconteceria se ela não tivesse tanta preocupação com o que aconteceria no futuro, se curtisse os momentos gostosos, e só. Porque, afinal, é a única coisa que ela pode mesmo fazer. Quem pode nos dar qualquer garantia do que está por vir? Quem pode nos dar certeza de que encontramos a pessoa dos nossos sonhos, ou que essa pessoa estará lá para sempre, ou que estamos no emprego perfeito, ou que...
O mesmo acontece em inúmeras situações. E nos sentimos ansiosos porque queremos que o nosso emprego seja perfeito, e porque queremos que não chova amanhã, e porque queremos que as coisas se resolvam da forma como imaginamos, exatamente no prazo que imaginamos. Parecemos crianças exigindo que a vida se dobre a nossos desejos! Queremos que TUDO seja exatamente como queremos! E ficamos ansiosos. E sofremos.
EXIGIMOS QUE A VIDA SE DESDOBRE COMO UM TAPETE AOS NOSSOS PÉS.
Não temos a humildade de confiar na vida, de confiar que tudo acontece da melhor maneira. Não conseguimos simplesmente fazer o nosso melhor e nos contentar com isso. (Percebam, eu não estou sugerindo que a gente simplesmente cruze os braços e se deite sob uma palmeira esperando a vida resolver os nossos problemas! Sim, devemos fazer os movimentos necessários, fazer o nosso melhor. Mas feito isso... precisamos aprender a entregar à vida o nosso futuro, porque é assim que é, gostemos ou não.)
Ouça essa verdade: A vida é feita de incertezas, e enquanto não aprendermos a aceitar isso, seguiremos por ela ansiosos, sentindo o hálito quente de um monstrinho caolho bem atrás de nós!
Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/eu_ansiedade.htm
Muito se fala sobre a tal ansiedade, mas o que é ansiedade afinal? Para escrever este artigo, saí por aí perguntando às pessoas, e reproduzo abaixo algumas das respostas que obtive:
- É uma agitação interna, um desconforto.
- É uma coisa que se agita no meu estômago.
- É quando eu sinto vontade de sair correndo para fazer algo... só não sei o quê.
- É uma espécie de nervosismo, me dá um tremor.
- É uma coisa que não me deixa em paz, me faz sentir mal.
- É quando eu sinto que algo ruim vai acontecer, mesmo sem saber o que poderia ser.
- É algo que eu sinto quando estou esperando muito por alguma coisa.
- *É um monstrinho caolho que não pára de se mexer
* Ok, eu assumo... esta resposta foi minha mesmo!
Com certeza você já se sentiu ansioso um dia. Você consegue se lembrar da última vez em que se sentiu ansioso? Talvez esteja se sentindo assim agora mesmo.
Bem, pense comigo... dizer que sentimos ansiedade não refresca em nada o nosso entendimento sobre o assunto. O que é ansiedade afinal? Se você observar bem, vai perceber que a ansiedade não é algo que eu possa nomear claramente - um sentimento como a RAIVA, por exemplo. Se estou com raiva, sei exatamente que sentimento é esse. O mesmo com TRISTEZA, CIÙME, INVEJA. Perceba, esses sentimentos são claros para nós, mas a ANSIEDADE é sempre nebulosa, e como não conseguimos de fato tocar seu significado, nos sentimos mais facilmente aprisionados por ela.
É como um véu que cai sobre nós, que atrapalha nossos movimentos, que nos rouba o ar, que cega nossa visão. Logo, o primeiro passo que precisamos dar para nos libertarmos, é retirar o véu e dar uma boa olhada na cara dessa tal ansiedade. Venha comigo, vamos puxar a ponta desse véu juntos e ver o que se esconde lá embaixo?
Bem, dei uma boa puxada e vi claramente um monstro meio caolho, ele tem uns cinco pés que não param de se mexer... e de cada braço saem quatro mãos que ficam o tempo todo a controlar todas as coisas. Ele quer, ao mesmo tempo, praticar cooper, anotar coisas, escrever um livro, digitar um texto no micro, coçar a barriga e apontar o dedo assustadoramente na minha direção por estar expondo-o dessa maneira. Uau... é uma visão e tanto!!!! Assim é a ansiedade, e a primeira palavra que me ocorre para falar do tal monstrinho é a palavra CONTROLE.
A ansiedade está diretamente relacionada à nossa necessidade de ter controle sobre tudo. Queremos ter controle não só do que pensamos, somos e fazemos, mas também controle sobre o que os outros são, pensam e fazem! Queremos ter controle sobre o que vai nos acontecer e, se bobear, queremos ter controle até mesmo sobre o tempo! (Você já percebeu como às vezes sofremos pensando se fará sol ou não no fim de semana?)
Quanto desperdício de energia!
Bem, se fosse só desperdício de energia, até que não seria tão mal... mas o fato de querermos ter controle sobre coisas que não podemos controlar (porque não podemos controlar a vida, certo?) faz com que a gente comece a sentir... MEDO! Funciona mais ou menos assim...
Sara começa a namorar Roberto, que parece bem bacana... Os dois têm saído juntos e se divertido muito, sentem uma afinidade entre eles, riem juntos, simplesmente curtem os momentos a dois... até que recebem um convidado inesperado... um certo monstrinho caolho, cheio de pés e mãos que se movem o tempo todo. O monstrinho faz Sara pensar em todas as coisas que ela quer que aconteçam, e em como ela quer que aconteçam bem rápido... “JÁ”, de preferência!
Então Sara começa a achar que Roberto TEM QUE SER o homem de sua vida.
(perceba, não é que ele possa ser... ELE TEM QUE SER!!!!)
Ela começa a achar que só vai ser feliz se Roberto ficar com ela até que a morte os separe. No mesmo instante em que começa a querer muito isso, passa a querer controlar as situações de vida para que isso aconteça. Começa a observar se Roberto está sentindo o mesmo que ela, e começa a sentir MEDO de que não seja assim. E aquele romance, inicialmente leve e gostoso começa a ficar tingido pelo peso do controle e pelo medo do término. E Sara olha no espelho e vê em si mesma a agitação de mil pés e mãos, querendo agarrar E CONTROLAR o futuro, com MEDO de não conseguir... e a isso chamo de ansiedade.
Nada disso aconteceria se ela não tivesse tanta preocupação com o que aconteceria no futuro, se curtisse os momentos gostosos, e só. Porque, afinal, é a única coisa que ela pode mesmo fazer. Quem pode nos dar qualquer garantia do que está por vir? Quem pode nos dar certeza de que encontramos a pessoa dos nossos sonhos, ou que essa pessoa estará lá para sempre, ou que estamos no emprego perfeito, ou que...
O mesmo acontece em inúmeras situações. E nos sentimos ansiosos porque queremos que o nosso emprego seja perfeito, e porque queremos que não chova amanhã, e porque queremos que as coisas se resolvam da forma como imaginamos, exatamente no prazo que imaginamos. Parecemos crianças exigindo que a vida se dobre a nossos desejos! Queremos que TUDO seja exatamente como queremos! E ficamos ansiosos. E sofremos.
EXIGIMOS QUE A VIDA SE DESDOBRE COMO UM TAPETE AOS NOSSOS PÉS.
Não temos a humildade de confiar na vida, de confiar que tudo acontece da melhor maneira. Não conseguimos simplesmente fazer o nosso melhor e nos contentar com isso. (Percebam, eu não estou sugerindo que a gente simplesmente cruze os braços e se deite sob uma palmeira esperando a vida resolver os nossos problemas! Sim, devemos fazer os movimentos necessários, fazer o nosso melhor. Mas feito isso... precisamos aprender a entregar à vida o nosso futuro, porque é assim que é, gostemos ou não.)
Ouça essa verdade: A vida é feita de incertezas, e enquanto não aprendermos a aceitar isso, seguiremos por ela ansiosos, sentindo o hálito quente de um monstrinho caolho bem atrás de nós!
Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/eu_ansiedade.htm
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